Jeans: mais que moda, a peça é parte da cultura das últimas décadas
Confira a retrospectiva sobre a história do jeans.
ss (1829-1902) se enveredava como um simples mercante durante a corrida pelo ouro no Velho Oeste norte-americano no século 19, nem imaginava que poderia se tornar um dos inventores mais importantes na história da moda.
Levi Strauss vendia rolos de lona, usados para cobrir barracas e carroças. Até aí, nada de glamour. Em 1872, porém, o alfaiate Jacob David passou a adaptar os rolos de lona para costurar novas calças, muito bem-recebidas pelos mineradores, por serem mais resistentes às intempéries climáticas e imprevistos nas minas do que as tradicionais roupas de algodão.
Ao notar a demanda dos garimpeiros, Levi Strauss selou uma parceria com o costureiro Jacob David. Tempos depois, decidiria aposentar a rústica lona ao descobrir um novo tipo de brim francês, importado de Nîmes (daí o nome “denim”).
Para neutralizar as variações de cor sofridas pelas peças, Levi tingia o tecido com índigo blue. Nascia, assim, o blue jeans, patenteado pela Levi Strauss & Co em 20 de maio de 1873.
No entanto, o nome “jeans” passou a ser usado apenas na década de 1940, nos Estados Unidos. Na verdade, a palavra é uma gambiarra literária de Gênova (em francês, Gênes), cidade italiana onde os marinheiros usavam calças de sarja vinda de Nîmes. Por muito tempo, a produção ficou concentrada, até que os demais ateliês e marcas passassem a notar a crescente popularidade da peça na sociedade.
Ao longo do século 20, o jeans se tornou uma das peças mais democráticas da moda, conquistando toda a pirâmide socioeconômica, desde a alfaiataria das luxuosas maisons a marcas mais simples e sem etiquetas mundialmente famosas. Por sua versatilidade estilística, o jeans conta com um leque de possibilidades de cortes, silhuetas, cores, estilos e detalhes.
No século 21, é impossível pensar a história da moda sem passar pelo jeans.
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